Mercado brasileiro está atrás apenas dos EUA, mas quantidade de profissionais e estabelecimentos credenciados exige mais critérios por parte do paciente Crédito - Divulgação/Hospital São Rafael No ranking da busca pela beleza, o Brasil só perde para os Estados Unidos. Por aqui, foram mais de 2,9 milhões de procedimentos realizados em 2022, segundo a Pesquisa Global sobre Procedimentos Estéticos/Éticos, da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps, na sigla em inglês). O país norte-americano, líder do levantamento, foi palco de 7,4 milhões de todas as cirurgias, o equivalente a 22% do total. Por aqui, a procura corresponde a 8,9% dos 33 milhões de procedimentos cirúrgicos e não cirúrgicos com foco em mudanças estéticas. Outro dado que chama a atenção é que, no cenário global, a imensa maioria do público interessado nesses procedimentos é composto por mulheres, que correspondem a 85,7% dos pacientes. Para Felipe Villaça, médico especialista em cirurgia plástica e Diret...
No Brasil, a atenção deveria ser redobrada. Segundo um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a população de pessoas que sofrem com algum distúrbio do sono alcança 72% dos brasileiros. “A sensação é de que a sociedade não se preocupa tanto com a qualidade do sono como poderia. Há casos de pessoas que sofrem de insônia ou de apneia há anos ou até mesmo décadas, e que nunca se preocupou em procurar um médico especializado em distúrbios do sono”, revela Dr. Celso di Lascio, médico do plano de saúde You Saúde.
Ele explica que o processo de repouso ocorre em quatro etapas. Quando o indivíduo consegue atingir o último estágio, ele entra no chamado sono REM, caracterizado pela ocorrência dos sonhos. “O sono REM é o que revigora nossa energia, e que permite focar e canalizar a atividade cerebral para alguns benefícios ao organismo. Mas dificilmente alguém que sofre de insônia, por exemplo, consegue alcançar este estágio. Isso compromete a produção de células saudáveis, o reparo de tecidos e até o desenvolvimento muscular, que são tarefas essenciais do organismo durante o sono”, sustenta.
O problema, afirma o Dr. Celso di Lascio da You Saúde, é que nem sempre a culpa é de fatores externos. O hábito de fazer refeições calóricas à noite ou de manter-se em frente a telas menos de uma hora antes de ir dormir também pode prejudicar o sono.
“A luminosidade da televisão, do computador e do celular interfere no processo de relaxamento necessário ao corpo para que o sono ocorra efetivamente. Para quem sofre de distúrbios relacionados ao sono, é bom evitar esses e outros comportamentos, como o consumo exagerado de álcool e de cigarro e de outras drogas”, defende o Dr. Celso di Lascio.
“O alerta não é só porque o corpo precisa de descanso. Os problemas do sono podem, num longo prazo, provocar quadros de saúde mais graves, como hipertensão, diabetes, AVC, ansiedade, depressão, hiperatividade e perda de memória. Se alguém convive com algum desses males e tem problemas para dormir, a recomendação é procurar um especialista. “O cuidado com a saúde não pode ser interrompido, nem mesmo quando se está dormindo”, afirma