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Quem está na iminência de passar por um procedimento estético deve manter a atenção a todas as recomendações médicas que precedem à cirurgia. Pode não parecer, mas o chamado pré-operatório tem papel crucial não apenas para a segurança do procedimento como também para otimizar os resultados. Por isso, o alerta dos cirurgiões plásticos é uníssono: todo paciente precisa obedecer a todas as orientações antes de ir para a mesa de cirurgia.
Na prática, isto significa passar por uma avaliação médica completa, inclusive na entrega dos exames solicitados, como de sangue, eletrocardiograma ou algum outro que seja necessário, como radiografia, por exemplo. “Esses exames são praxe antes de muitas cirurgias plásticas porque nos dão informações muito importantes a respeito do paciente. E quanto mais informações o médico tiver na hora do procedimento, mais seguro ele passa a ser”, explica o cirurgião-plástico Felipe Villaça.
Além dos exames, o cirurgião pode solicitar que o paciente suspenda o consumo de determinados medicamentos, como anti-inflamatórios, bem como de substâncias prejudiciais ao organismo, dentre elas o fumo e o álcool. “É uma relação que precisa ser de transparência desde o primeiro encontro. O paciente não pode omitir o uso que está fazendo de qualquer medicação. Cabe ao médico avaliar o que é possível ser mantido e o que deve ser suspenso para garantir a integridade física do paciente durante a cirurgia e após, já na fase de recuperação”, pontua.
Dr. Felipe Villaça sustenta que também é comum manter uma alimentação saudável e hidratação adequada, controlar o peso e realizar o jejum pré-operatório, geralmente por 8 a 12 horas. “Para o paciente, algumas orientações podem parecer sem sentido, e de fato acabamos ouvindo muitos questionamentos por orientações muito minuciosas e até rigorosas. O rigor é o que revela a preocupação do médico com a saúde do paciente, até por ser um procedimento invasivo. Mas toda e qualquer recomendação são observações
pertinentes, que merecem a absoluta atenção do paciente”, afirma o cirurgião plástico.
Ele orienta ainda que o paciente tenha um intervalo suficiente entre o primeiro atendimento com o médico e a cirurgia para se preparar emocionalmente para a cirurgia. “Este é um aspecto que também merece atenção. Às vezes o paciente obedece à risca todas as instruções, mas não chega psicologicamente preparado para realizar a cirurgia. Isso pode acontecer. Por isso, é muito importante conversar com um profissional, com familiares e amigos ou mesmo com o médico para tranquilizar-se em relação à cirurgia. O procedimento precisa ser positivo também em relação às expectativas”, conclui.
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