freepik Os cânceres que surgem nas regiões da cabeça e do pescoço trazem estatísticas pouco animadoras para os pacientes e seus familiares. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), eles respondem em média por 10 mil mortes ao ano no Brasil. O problema é que este número poderia ser bem menor, não fosse pela constatação mais trágica: em nada menos que 75% a 80% dos casos, o paciente recorre ao médico com a doença já em estágio avançado. A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc, na sigla em inglês), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS), projetou somente para o ano passado 1,5 milhão de novos casos em todo o mundo e cerca de 460 mil mortes. Os dados efetivos ainda não foram divulgados, mas na classe médica admite-se que não deveria haver razões para números tão elevados. Por isso, entre os oncologistas, o sentimento é de frustração. “Quando ocorre o diagnóstico precoce, as chances de cura chegam a 90%. No estágio avançado, ela reduz para 40%, portanto menos